11 junio 2008

La iglesia mata, por un futuro sin iglesias, apóstata

El colectivo gallego Maribolheras Precárias convoca para el 28 de junio a una manifestación por las calles de La Coruña con el lema "A Igrexa mata" ("La Iglesia mata").

La protesta partirá a las ocho de la tarde desde Campo de Marte. Maribolheras Precarias ha colgado un vídeo en internet donde publicitan la marcha y su campaña de denuncia a la Iglesia católica.

 

 

Sábado 28 de junho: todas à Corunha

3ª Marcha Queer Precária

mani*festa*acçom

A finais da década dos 90 umha parte importante do movimento LGBT abandonou a construçom de umha subjectividade radicalmente transformadora para integrar-se na realidade existente. Alguns atravês do mercado rosa, coas novas elites económicas que faziam da identidade gai a sua bandeira, convertendo assi o 'gai' numha identidade mais do próprio mercado; outros, atravês da entrada nas redes institucionais e na política de partidos: muitos colectivos deixarom de imaginar um movimento com potencialidade política própria para converter-se em meros gestores das políticas de igualdade elaboradas polo Estado e os partidos políticos. Esse movimento LGBT (que tinha pouco de L, de B e de T) deixou de ser movimento para se converter em Estado. Esse seitor nom nos interessa. Nom nos fiamos da igualdade que nos proponhem, porque essa igualdade está amordaçada polos límites que impóm o regimem heterossexual.

Maribolheras precárias forma parte de essa explossom de micropolíticas que desde ACT UP aos transgéneros nom normativos, desde as trabalhadoras sexuais aos maricons migrantes sem papéis denunciam o regimem (hetero) sexual binário (home/mulher) como um regimem político. Vivemos numha ditadura sexual e de género que impóm de maneira violenta a sua homogeneidade; e que castiga e minoriza a aquelas que nom se adeqüam às suas normas. Por isso estamos convencidas de que precissamos produzir novas formas de subjectividade ante a realidade heteronormativa: para dislocá-la, para desmontá-la.


A 'igualdade' que se nos propóm desde a política de direitos nom pode impedir, por exemplo que umha rapariga se suicide porque é a única bolhera do seu colégio, porque sempre se encontra só, porque sempre lhe vam dar "calabazas".

A 'igualdade' que nos propóm o regimem heteronormativo pode oferecer-nos cuotas de toleráncia, de expressom, mas nunca admitirá que qüestionemos os significados e as identidades hegemónicas. Por isso apostamos por criar novas subjectividades que enfrentem e combatam os significados da sexualidade existente. Pensamos que só desde os nossos corpos rebeldes e desde os nossos desejos singulares podemos abordar este projecto. Um projecto que passa por redefinir a realidade, por destruir o corsé que hoje disciplina corpos, desejos e prazeres. A nossa luita é, ante todo, umha luita contra a sociedade mesma, tal e como está constituida.

Esta é a 3ª ediçom da máni que convoca, com motivo do 28 de junho, Maribolheras Precárias. Partimos da perspectiva de que os movimentos sociais devem mover-se à margem dos tentáculos institucionais ou do mercado. Plantejamos umha mobilizaçom independente e autónoma das redes clientelares ou os partidos políticos. Inapropriável. Autogerida. Umha mobilizaçom horizontal, criativa, incluinte, que se vai transformando e fortalecendo a si própria em cada convocatória, e que pretende ser, em clave de reapropriaçom do género e de libertaçom sexual, umha expressom do movimento queer e antagonista galego. Frente às políticas de integraçom no regimem hetero e binário, frente à normalizaçom, frente à retórica dos direitos, partimos dos nossos corpos e dos nossos desejos como poténcia de subversom extraordinária.


Aqui estamos. Esta vez apontando co dedo a esses que tanto nos ódiam: a igreja católica. Fazemos um chamamento a todos os colectivos, associaçons vizinhais, redes autónomas, trabalhadoras sexuais, colectivos LGBT, grupos anti-SIDA, centros sociais, projectos pola cultura livre, redes feministas, colectivos de migrantes, experiências comunicativas de contra-poder, assembleias de precárias, espaços okupados.......a somar-se e fazer sua também esta mani*festa*acçom
saímos às 20'30h do Campo de Marte

Somos potência em rede. Somos movimento.

+ info en http://28junho2008.blog.com/

Maribolheras

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